

Um dos primeiros trabalhos de Plástica foi fazer uma performance num espaço qualquer da Escola de Arquitetura. Foi necessário aprender o conceito de performance e explorar a EA em busca de um lugar interessante. Meu grupo escolheu um quartinho, embaixo da escada perto do elevador. Esse espaço é escuro, abafado, muito pequeno e de difícil acesso. Todas essas características colaboravam para o que nós queríamos. Usamos também um fundo musical para acentuar o lado 'político' da nossa performance.O resultado final foi satisfatório e compreendido por muitos.
A obra e a natureza... Onde uma começa? Onde a outra termina?
Estrutura livre, janela em fita, curvas e mais curvas! Muitos detalhes!
Passeio arquitetônico!
Nem todos apreciam tal passeio...
Ir ao museu para ver exposição ou o próprio museu???
A proposta do museu é 'Experimente, compartilhe e prenda'. A solução encontrada para contar a história das telecomunicações me surpreendeu por ter sido diferente de tudo que eu já tinha visto. Saber que o design do museu tinha sido desenvolvido pelo Gringo Cardia aumentou ainda mais meu interesse pois era a primeira vez que 'interagia' com um espaço pensando por ele.
A proposta dessa vez foi modelar a sensação que tivemos ao visitar o Espaço Oi Futuro com o auxílio do Sketchup. Foi nosso primeiro trabalho com esse programa. Estou ainda descobrindo as possibilidades que ele me dá. Busquei retratar a sensação de ser constantemente 'furada' por laser, ficar perdida no meio de tantas cores e descobrir o mundo dentro de pouco espaço. Mais trabalhos virão e espero explorar ainda mais as ferramentas do Sketchup de forma inusitada!
Second Life”./
O professor Cabral, ao debater o que foi dito pelo professor Jésus, analisou o Second Life relacionando com a Arquitetura. Segundo ele, o Second Life (SL) é sim um jogo por ter regras e a parte lúdica, do faz-de-conta. Até o jogo especulativo imobiliário existe./
O SL usa a metáfora da Arquitetura de forma muito óbvia, ele busca reproduzir o mundo no qual vivemos. Aparentemente ele faz isso satisfatoriamente. Mas o sucesso dele está no fato de o jogo não ser real. Por mais que ele tente imitar, o cenário é diferente, tem algo a mais. No SL há uma relação entre diversas fantasias. A pessoa pode voar, teletransportar, ir além dos espaços. Tirando os limites do próprio jogo, a liberdade é muito grande enquanto no mundo real ela é bem limitada. A Arquitetura dita regras, limita como as relações serão estabelecidas./
O SL devia inovar na arquitetura, sair do convencional. Mas é importante ressaltar que o espaço físico não perdeu totalmente a vez por causa da sua possibilidade de erro, ruído, ‘conflito’. A Arquitetura tem que incorporar muitos elementos valiosos presentes no SL como, por exemplo, a indeterminação, a abertura para o desconhecido, capacidade da pessoa de gerir seu próprio universo, sem determinismo do espaço. Outro conceito importante que deve ser pensando é o de habitante, aquele que faz, que é sujeito, que tem mais liberdade, ao invés de usuário que está limitado à função, ao modo com que a pessoa usa determinado espaço./
Muitos desses assuntos já estavam sendo tratados em sala de aula mas, uni-los à ‘realidade’ do Second Life tornou a discussão ainda mais rica.
"A rua foi, originalmente, o espaço para ações, revoluções, celebrações, e ao longo de toda a história podemos ver como, de um período para o outro, os arquitetos projetaram o espaço público no interesse da comunidade a que de fato serviam. Este, portanto, é um apelo para se dar mais ênfase ao tratamento do domínio público, para que este possa funcionar não só para estimular a interação social como também para refleti-la. Quanto a todo espaço público, devemos no sperguntar como ele funciona: para quem, por quem e para qual objetivo" Herman Hertberger
Depois!
Como inovar na utilização dos espaços da Escola de Arquitetura? Com o auxílio do Photoshop sugeri uma nova maneira de aproveitar a árvore e o banco do pátio central da EA.
Inseri figuras, modifiquei o contraste e o brilho da foto e eliminei detalhes que, para mim, estavam poluindo a imagem como, por exemplo, blocos de concreto e um copo que estavam no gramado. Importante ressaltar o apoio dos monitores! Foram muito significativos os toques que eles deram tanto para agilizar o trabalho quanto para explorar novas ferramentas ou de forma diferente as já conhecidas! Obrigada!
Uma nova maneira de curtir o recreio!!!! Essa é minha sugestão!
Ana Paula Baltazar dos Santos, em seu texto ‘POR UMA ARQUITETURA VIRTUAL: UMA CRÍTICA DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS’, expõe que a mera reprodução digital de uma possível realidade não é a definição de virtual. O que tem sido proposta é a elaboração de espaços ‘abertos ao usuário’, sem função predeterminada, estabelecendo continuidade entre projeto e uso.
Apesar dessa discussão mostrar-se distante e ‘impraticável’, Ana Paula cita, dentre outros, Lygia Clark e Godin, pessoas que aplicaram a virtualidade em seus projetos. Aquela, valorizando a interatividade e este, focando não na substância e sim no evento.
O texto nos leva a questionar o conceito que temos de arquitetura como algo estático, acabado, atual. A arquitetura, assim como fez Clark, precisa se voltar para o usuário ao invés de lidar somente com a substância.
A leitura do livro ‘O que é virtual?’, de Pierre Lévy ampliará o entendimento do que é arquitetura virtual e, conseqüentemente, a possibilidade de praticarmos tal conceito.
Leia o texto de Ana Paula Baltazar: http://www.arq.ufmg.br/lagear/virtual.html
A foto da performance desenvolvida na aula de Plástica foi trabalhada no Photoshop visando ressaltar a dinâmica dos movimentos que a foto por si só nao foi capaz de retratar. Os professores de Informática apresentaram exemplos de mapeamentos desenvolvidos com o auxílio desse software para assim entendermos as inesgotáveis possibilidades. Busquei conhecer e utilizar novos efeitos e ferramentas e considero o resultado satisfatório!
O artigo " O Ensino de Desenho nas Escolas de Arquitetura e a Influência da Informática" de Alexandre Monteiro de Menezes (In Cadernos de Arquitetura e UrbanismoV.8-nº9-Dez 2001- PUC Minas) apresenta várias discussões sobre o papel da Informática no contexto acadêmico.
O ensino da informática aplicada a Arquitetura é rapidamente associado ao AutoCAD. Adaptar-se à idéia de que o computador pode nos auxiliar de formas diferentes que vão além, muito além disso é um processo gradual. À medida que os trabalhos são propostos e as análises são feitas, torna-se nítida a intenção dos professores de desenvolver uma capacidade criativa e crítica em relação aos vários softwares.
Para usar o computador além da forma convencional, ou seja, não apenas para cópia mas também para criação arquitetônica, é necessária uma base teórica tanto das ferramentas dos softwares quanto do desenho tradicional. Isso não impede que a disciplina “Informática” seja dada no início do curso, pelo contrario, o aprendizado dos softwares permitirá seu uso em outras disciplinas, no processo de representação, criação, visualização e interpretação do objeto arquitetônico.
Como nem todos os alunos têm acesso a tais tecnologias, é indispensável o auxílio de monitores assim como a existência de uma infra-estrutura com vários computadores equipados e em bom funcionamento. Caso contrário, o resultado de tal ‘experiência’ poderá ser bem aquém do esperado. A proposta de ensino do desenho atrelado com a informática é excelente e gera uma sensação de que os alunos se tornarão profissionais bem mais completos e aptos a solucionar situações e problemas novos. Se praticada com um suporte profissional e físico adequado, as aulas têm muito a acrescentar! O aprendizado da informática se tornou uma fonte de desafios e superação assim como a Arquitetura sempre foi e continuará sendo!
"Neste livro, o arquiteto holandês Herman Hertzberger transmite de maneira didática e poética algumas lições sobre o fazer arquitetônico na atualidade. Divididos em temas como "Criando espaço, sobrando espaço", sua leitura é um convite à análise do sentido da profissão do arquiteto."
Quem já deu uma olhada disse que Lições de Arquitetura é um livro que vale a pena ter! Quero pagar pra ver! Para os que compartilham de tal sentimento, saibam que na livraria perto da minha casa ele sai por 60,00. Não encontrei preço melhor! Apesar de toda essa propaganda, pelo incrível que pareça, nao to ganhando comissão nao, ta! Quem quiser me avise para que eu encomende todos de uma vez e talvez consiga um desconto maior.
Trabalho de informática sem ser no AutoCad??? Sim! Trabalho no Word??? Sim! Me tirou horas de sono??? Sim! Foi criticado??? Sim! Valeu a pena??? Sim! Ficou o que eu queria??? .....
A proposta era passar informações sem ser de maneira óbvia, razão pela qual algumas pessoas nao entenderão tal trabalho! Isso deveria ser feito usando o recurso da Tipografia, da diagramação para portencializar o resultado. O tema era Paulo Mendes da ROCHA, um renomado arquiteto brasileiro.
O texto, apesar de nao ter coesão nenhuma, contém algumas informações sobre a obra de Paulo Mendes. O objetivo era ressaltar seu reconhecimento internacional, algo comparado somente com Oscar Niemeyer se tratando de América Latina. Para os que ainda nao conhecem o trabalho dele, vale a pena dar uma olhada no Google!
Muitos desafios de uma só vez! Primeiro, fazer o trajeto da minha casa até a Escola de Arquitetura (EA). Segundo, trabalhar o esquema no Photoshop... eu nao sei as ferramentas, as opções desse software mas um dia a gente aprende! Como se nao bastasse, os professores pediram para que postássemos nosso trabalho em um blog para que qualquer pessoa da galáxia pudesse ter acesso! Eu busquei fazer algo nao mto perfeccionista, aproveitando as imagens existentes no photoshop que se relacionavam diretamente com o que eu havia desenhado. Destaquei o trajeto com cores alegres e a EA com um azul coração para demonstrar meu imenso contentamento em fazer parte desse mundo acadêmico tão inovador!!!!!
Caso se percam no caminho, é só pedir informação ao trocador!