12 de maio de 2008
Gringo Cardia de todas as tribos
Atualizando o blog, relembrarei a densa exposição sobre o Gringo Gradia que aconteceu no Palácio das Artes. Eu não conhecia sobre esse artista mas somente seu trabalho. Ele é arquiteto, cenógrafo, designer, diretor de arte, de filme e de videoclips dos mais consagrados artistas brasileiros. Ele participou da primeira geração de artistas multimídia. Influenciado pela sua experiência no teatro, artes gráficas e performances, o cenógrafo passou a dirigir videoclipes e a criar videografismo.
Na exposição havia uma área reservada sobre a parceria entre Gringo e a Cia Débora Coker com trabalhos que incluíam o estudo dos movimentos, dos planos verticais e horizontais, do sistema de relações entre arquitetura e a dança, a profundidade e o volume, o movimento do cotidiano e o espaço. Tal estudo se mostrou muito rico e deve ser incorporado a todo tipo de trabalho de um arquiteto.
Outro espaço era dedicado ao trabalho de Greg Vanderlans, fotógrafo que assinou capas de CD consagradas. Greg era na verdade um pseudônimo criado por Gringo para que ele pudesse se arriscar pela fotografia com mais liberdade, menos cobrança. " Recorri ao meu amigo Greg para mostrar que você tem que ter liberdade de fazer o que quiser" disse Gringo.
Algo que me chamou a atenção foi o processo para se chegar a um resultdo no trabalho de Cardia. Nas capas de CD isso fica claro: eram feitas várias opções, vários testes, várias soluções até o produto final.
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