Panorama mapeado: Praça ABC

Mapear uso, fl

uxo, ruído e marcos referenciais do determinado espaço público. Essa era a tarefa.

Palestra Cabral sobre “Mundos virtuais: simulacro, estilo e projeção do desejo no Second Life”.

Foi realizado na Escola de Arquitetura / UFMG, no dia 18/03/2008, pelos professores Jésus Santiago como Palestrante e José dos Santos Cabral Filho como debatedor o Encontro Transdisciplinar: “Mundos virtuais: simulacro, estilo e projeção do desejo no Second Life”./ O professor Cabral, ao debater o que foi dito pelo professor Jésus, analisou o Second Life relacionando com a Arquitetura. Segundo ele, o Second Life (SL) é sim um jogo por ter regras e a parte lúdica, do faz-de-conta. Até o jogo especulativo imobiliário existe./ O SL usa a metáfora da Arquitetura de forma muito óbvia, ele busca reproduzir o mundo no qual vivemos. Aparentemente ele faz isso satisfatoriamente. Mas o sucesso dele está no fato de o jogo não ser real. Por mais que ele tente imitar, o cenário é diferente, tem algo a mais. No SL há uma relação entre diversas fantasias. A pessoa pode voar, teletransportar, ir além dos espaços. Tirando os limites do próprio jogo, a liberdade é muito grande enquanto no mundo real ela é bem limitada. A Arquitetura dita regras, limita como as relações serão estabelecidas./ O SL devia inovar na arquitetura, sair do convencional. Mas é importante ressaltar que o espaço físico não perdeu totalmente a vez por causa da sua possibilidade de erro, ruído, ‘conflito’. A Arquitetura tem que incorporar muitos elementos valiosos presentes no SL como, por exemplo, a indeterminação, a abertura para o desconhecido, capacidade da pessoa de gerir seu próprio universo, sem determinismo do espaço. Outro conceito importante que deve ser pensando é o de habitante, aquele que faz, que é sujeito, que tem mais liberdade, ao invés de usuário que está limitado à função, ao modo com que a pessoa usa determinado espaço./ Muitos desses assuntos já estavam sendo tratados em sala de aula mas, uni-los à ‘realidade’ do Second Life tornou a discussão ainda mais rica.

Trabalho de Plástica - Bloco 30x30 - Interação Total

Afim de solucionar a questão levantada na aula de Plástica e Expresão Gráfica, confeccionei um objeto que explorasse ao máximo um espaço 30x30x30 cm. A discussão era a respeito do uso de novas tecnologias na Arquitetura a fim de potencializar a interação entre o usuário e o espaço ou elemento arquitetônico. O objeto não é figurativo. Ele apresenta uma solução minha que consiste em 'eliminar' a gravidade de um certo lugar (um quarto, por exemplo)para que seja posível uma interação total. Assim não haveria nada pré-determinado, nem mesmo onde seria o chão, o teto ou as paredes. O usuário teria liberdade para apoiar os móveis, por exemplo, no plano que ele desejasse. A Nasa provavelmente possui tecnologia para executar tal projeto mas por enquanto estou apenas propondo, ousando! Esse objeto nao é o definitivo mas eu postei a fim de apresentar o processo até o trabalho final. No que isso tudo vai dá?? Veremos...

Panorama Zaha Hadid

“Acredito que com o desenvolvimento da tecnologia, as paredes passarão a ser amovíveis. A cozinha ou a casa de banho não terão um local fixo na casa.” Zaha Hadid. Para quem quiser conhecer um pouco mais da obra dessa arquiteta iraquiana vale a pena conferir este vídeo: http://youtube.com/watch?v=kK7Zc8t6pjw